sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Presentes

Eu quero muito ter um filho. Não é só por causa dos meus 29 anos, relógio biológicos e  afins. É porque... muitos motivos. Mas não é disso que eu quero falar. Ontem, almoçando aqui no trabalho, escutei a conversa da mesa vizinha. Duas garotas grávidas. Uma do namorado, outra do marido. Super casamento, festa no Museu Histórico, doces maravilhosos, só de pensar eu engordo. A família dela pode, só trabalha porque gosta de ser independente. Bacana isso, não é?
Estou me desviando do assunto, mas explico. Desenhar exige tanta concentração que na hora que escrevo divago. Uma contava para outra dos presentes da mãe  quando soube da notícia. A amiga perguntou se ela não tinha medo que a mãe ficasse muito invasiva com essa participação toda. Ela respondeu que não, ela e o marido já tinham dado uma “limitada” na mãe dela.
Eu que não tenho mãe achei a conversa estranha. Será que meu filho, esse que eu planejo ter um dia – tenho certeza que meu primeiro filho vai ser um menino – vai comentar no restaurante do trabalho que colocou limites em mim?
Acho que eu não daria presente caro para uma filha que me colocasse limites.

Nenhum comentário:

Postar um comentário